Vi esse poema em uma certa revista já extinta, meio elitizada ate, gostei muito desses versos, só que na revista não vinha o nome do autor, infelizmente! Acabou se tornando um dos meus poemas preferidos, vira e mexe eu o leio, resignado e esperançoso.
Eugene Lushpin - Twilight in Amsterdam |
Pensamentos Rimados Num fim de Tarde
Não Existe um futuro sem dor do passado,
Nem fontes de amor que não tenham secado
Ou planos, que mesmo tão bem planejados
Não tenham destinos ou fins alterados.
É longo o caminho que corre sem volta
E estreito o limite que o tempo suporta
No trato da vida bem menos vivida
Do que se esperava por ser merecida.
Na estrada comprida, no adeus despedida
Nos olhos molhados, na mão estendida
Ainda restam imagens já quase esquecidas
Mas mesmo na névoa, ainda bem definidas
Vi o hoje passado, o ontem sumido,
As noites, as tardes, ao não resistindo
Como se retivessem o compasso das horas
Que passam ao meu largo, qual velas de um barco.
E levam as lembranças dos tempo antigos,
Nos ventos e acenos dos velhos amigos.
2 comentários:
Realmente... o passado pode ficar apagado, mas nunca esquecido.
Bjs querido.
melancólico.... mas tão verdadeiro. Da uma tristeza ao ler, como se lembrássemos de algo... que por algum motivo não aconteceu e dói só de pensar.
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