Trechos de: Diário De Um Sedutor - Kierkegaard





"...Ele não pertencia à realidade e, no entanto tinha muito a ver com ela. Passava sempre acima da realidade, e mesmo quando mais lhe entregava, estava longe dela. Mas não era o bem dela que o afastava e, no fundo, também não o mal ...


Ele não fraquejava à gravidade da realidade, não era excessivamente fraco para a suportar, nao, era antes demasiado forte; mas esta força era uma doença. Logo que a realidade perdia a sua importância como estimulante, ficava indefeso, e nisso consistia o mal que o habitava. Tinha plena consciência deste fato, mesmo no momento do estímulo, e o mal estava nessa consciência...


...Parece ter sido ainda experimentado num tipo de experiência que o define perfeitamente bem; pois ele era, de uma forma extrema, intelectualmente determinado para ser um sedutor 

Vulgar"

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